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Prefeitos e deputados da Baixada Santista repudiam invasão dos Três Poderes

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Prefeitos de Praia Grande, São Vicente, Peruíbe e Itanhaém se manifestaram após os atos golpistas e criminosos; deputados Paulo Alexandre Barbosa, Alberto Mourão e Caio França também criticaram

A invasão de terroristas ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos prédios dos Três Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário), em Brasília, neste domingo (08), repercutiu no meio político da Baixada Santista. Prefeitos e deputados eleitos, em outubro do ano passado, repudiaram os atos golpistas contra a democracia brasileira.

A prefeita de Praia Grande, Raquel Chini (PSDB), publicou em suas redes sociais: “Qualquer tipo de violência, vandalismo ou falta de respeito que Estado Democrático de Direito é inadmissível. Somos uma Nação pautada na Ordem e Progresso. O País precisa de união e paz e não de terroristas travestidos de patriotas. Quem ama seu País cuida e não destrói.”

A mesma linha crítica, ao ato lamentável e inédito na história do Brasil contra as instituições e o patrimônio público, foi adotada pelo prefeito Kayo Amado (Podemos), de São Vicente. “O debate de ideias é sempre saudável. Discordar? Devemos sempre ter o direito de fazer. Agora o que está acontecendo em Brasília – essa invasão, esse ataque – isso foge de todos os limites do aceitável. Atacar as instituições do Brasil, depredar patrimônio público, não há espaço para isso em nosso País. Não há! O cidadão quer paz. Que responsáveis sejam punidos.”

Outro prefeito da Baixada que usou as redes sociais para lamentar o caos promovido na capital federal pelos vândalos foi Luiz Maurício (PSDB), de Peruíbe. “Os terroristas e criminosos que estão trazendo caos em Brasília hoje se dizem os paladinos da honestidade e do controle dos gastos públicos. Invadiram e vandalizaram vários prédios públicos. Causaram prejuízo de milhões. Quem paga essa conta?”, questionou. “Que absurdo! Nada, nada, nada justifica invadir e vandalizar o Congresso Nacional, o STF, o Palácio do Planalto ou qualquer outro prédio público ou privado. Triste ver isso acontecendo no Brasil”, completou.

“O direito de se manifestar está previsto na Constituição Federal, mas a desordem deve ser combatida de imediato e com força necessária. Porém, o legítimo debate, com pautas definidas visando à reorganização do Brasil, não pode ser prejudicado”, publicou Tiago Cervantes (PSDB), prefeito de Itanhaém.

Deputados

Entre os deputados federais eleitos pela Baixada, o ex-prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) destacou que esse ato radical e ideológico não respeita o Estado Democrático de Direito, é crime e que os ataques não podem ficar sem punição. “Os atos de vandalismo neste domingo no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e no STF devem ser punidos e os autores identificados. A depredação dos prédios não é manifestação, é crime. A democracia é soberana e cenas como essas não podem se repetir.”

Para Alberto Mourão (MDB), não respeitar os poderes constituídos é abrir mão da democracia. “O Brasil é de todos os brasileiros e o momento é delicado. Nosso País precisa de paz, união, respeito e muito trabalho. Esses atos radicais de vandalismo em Brasília trarão consequências graves ao Brasil. O País está divido e o respeito é o melhor caminho. É legítimo manifestar opinião e reivindicar direitos. No entanto, esse tipo de manifestações extremistas e violentas nada acrescentam à Nação. Pelo contrário, além de desrespeitar o processo democrático, oneram os próprios cidadãos. O Brasil está exposto e o mundo todo acompanhando essa instabilidade política. As consequências refletirão na queda de investimentos e no desemprego”, postou em suas páginas.

Já o deputado estadual Caio França (PSB) evidenciou que qualquer tipo de violência precisa ser repudiado. “As cenas criminosas produzidas pelos radicais em Brasília são inaceitáveis! As forças policiais devem agir com todo o rigor contra esses que invadem e depredam patrimônio público. Não vão ganhar na força, a democracia vai prevalecer!”.

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