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Semasa e Sabesp iniciam discussão para solucionar falta de água em Santo André

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Em reunião realizada nesta segunda (09), equipes do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) iniciaram discussão visando solucionar a crise hídrica na cidade. O prefeito Paulo Serra (PSDB) anunciou que sua prioridade é acabar com a falta de água em 30 dias – promessa de campanha, inclusive.

O novo superintendente do Semasa, Ajan Marques, liderou o grupo de técnicos da autarquia municipal e de funcionários da Prefeitura – incluindo o superintendente adjunto, Ricardo Kondratovich, e a chefe de Gabinete do prefeito, Ana Cláudia Cerian Leite. Eles foram recepcionados pelo superintendente da Área Sul da Sabesp, Roberval Tavares, pela gerente do Departamento de Planejamento, Gestão e Operação da Produção, Silvana Corsaro de Franco, e pelo gerente do Centro de Controle, Alexandre Tassoni.

O envio de água para Santo André pela Sabesp pautou a conversa. O Semasa alega que é preciso adequar o volume e a vazão necessários para abastecer a cidade, que compra do Estado 95% da água consumida por seus moradores.

Ajan apresentou a contrapartida do município (são nove medidas ao todo), visando acabar com a falta de água. Entre as iniciativas, a instalação de hidrômetros onde hoje não há medição adequada; o combate às ligações clandestinas; caça vazamentos; redução dos prazos para reparos; e ampliação na produção de água na estação de tratamento própria de Santo André, além de programas educativos visando o uso racional da água.

Esse primeiro encontro ocorreu em São Paulo. Uma comissão da Sabesp ficou de dar andamento ao diálogo ainda nesta semana, em Santo André. É preciso definir como será tratada a questão da dívida da cidade com a companhia, que estaria na casa dos R$ 3,4 bilhões (valor atualizado). A gestão anterior – do petista Carlos Grana – contestava esse montante.

 

 

 

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