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MRS apresenta ao prefeito de Ribeirão Pires projeto para terceira linha férrea em trecho que corta a cidade

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Como contrapartida pela renovação antecipada da concessão acertada com o Governo Federal, empresa de logística apresentou a Guto Volpi projeto de nova estação ferroviária no município

Na manhã desta terça-feira (12), equipe da MRS Logística apresentou ao prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL), a evolução do projeto Segregação Sudeste, uma contrapartida pela renovação antecipada da concessão da empresa acertada com o Governo Federal. De acordo com a Diretoria de Projetos e Obras, serão construídos cerca de 35 km de linhas férreas no trecho Brás-Rio Grande da Serra, que permitirão o tráfego das composições em linhas exclusivas.

O empreendimento trará benefícios para o transporte de passageiros, como diminuição do intervalo entre as composições, maior segurança para circulação dos trens e redução do custo de manutenção das vias, além de garantir espaço para a construção do Trem Inter Cidades, que ligará São Paulo a Campinas. No caso do transporte de cargas da MRS, as vantagens serão o atendimento de novos terminais de carga geral em São Paulo, maior produtividade e confiabilidade para o transporte ferroviário de carga e mais janelas para a passagem dos trens de carga pela Região Metropolitana.

Entre os pontos positivos do projeto Segregação Sudeste para Ribeirão Pires e a população da cidade está a diminuição do tráfego de caminhões para o transporte de cargas na Grande São Paulo, reduzindo congestionamentos, poluição e acidentes. “O projeto também irá estimular a economia local, melhorar o serviço prestado aos usuários do transporte ferroviário, com viagens que terão menor duração e maior conforto e segurança”, destacou Guto Volpi.

A MRS apresentou, como contrapartida ao município, projeto de construção de nova estação que deverá estar integrada ao Terminal Rodoviário. “O projeto cumpre importante papel no ganho de mobilidade urbana, uma vez que os intervalos de trens de transporte de pessoas serão mitigados já que haverá uma linha exclusiva para carga, além dos ganhos em segurança operacional”, reforçou Bruno Valsani, especialista de Relações Institucionais da MRS.

O executivo ainda enfatizou que neste processo de licenciamento ambiental estão previstas as audiências públicas. “Serão apresentadas à sociedade civil os estudos de mitigação de impacto relativos ao projeto”, completou Valsani.

Atualmente, o processo de licenciamento ambiental está na fase de análise da viabilidade socioambiental do empreendimento pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). A realização das audiências públicas para participação social estão programadas para abril em três cidades: Mauá, São Caetano do Sul e São Paulo.

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