Mauá tem melhor índice de satisfação com serviços públicos entre as maiores cidades de SP
Segundo levantamento do INDSAT, feito entre o final de agosto e o início de setembro, Mauá apresenta o maior grau de satisfação, entre as dez cidades mais populosas do estado de São Paulo, quando o assunto é a qualidade dos serviços públicos. Foram avaliados pela população itens como segurança, iluminação e transporte. A soma dos resultados em cada quesito levou o município à liderança no ranking geral (com 665 pontos – alto grau de satisfação), seguido de São Bernardo (com 602 pontos, o que resulta num médio grau de satisfação pela metodologia do instituto).
Os dados foram apresentados pelo prefeito Atila Jacomussi (PSB) na abertura de um bate-papo com a imprensa, na tarde desta quinta-feira (28), no Paço Municipal. Em maio, o instituto Paraná Pesquisas já havia colocado o prefeito mauaense com o maior índice de aprovação (60,8%), dentre os comandantes das prefeituras da região do ABC, e seu governo com 45,5% de ótimo e bom na avaliação dos munícipes.
“Isso é muito importante. Estamos à frente do atual prefeito de São Paulo, João Doria (em junho, o Datafolha divulgou que a gestão do tucano na Capital tem aprovação de 41% e reprovação de 22%). Pela primeira vez, depois de 35 anos, Mauá tem a melhor avaliação entre os governos da Região Metropolitana. É um governo de transparência e compromisso, que não foge dos debates sobre suas ações e o futuro da cidade”, comentou Atila.
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O prefeito aproveitou o café com os jornalistas para anunciar o pacote de obras que serão entregues na semana de aniversário de Mauá (a cidade comemora 63 anos no dia 08 de dezembro). Entre elas, a FIEC (Fábrica Integrada Educacional e Cultural, antigo CEU), a Escola Municipal Alberto Betão Justino, as creches Alice Túlio Jacomussi (no Jardim Araguaia) e Martin Luther King Jr. (no Jardim Campo Verde), além da reabertura do Teatro Municipal e do Pronto Socorro do Hospital Nardini.
Segundo Atila, o déficit em Mauá era de 4.200 vagas em creches no início do ano e foi reduzido para 3.800 vagas – a expectativa é criar mais 700. Já com relação aos serviços de zeladoria, o prefeito afirmou que 80% da cidade (40 bairros) foi contemplada pelo programa “Pintou Limpeza” (que inclui ações como tapa-buracos e sinalização viária). “Até novembro chegaremos aos 100%”, garantiu.
Num breve balanço dos 270 dias de governo, Atila ainda tratou de temas espinhosos como a relação de Mauá com a Fundação do ABC – que presta serviços na área da Saúde – e da SAMA (Saneamento Básico do Município de Mauá) com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Nos dois casos, contratos vêm sendo revistos e dívidas contestadas.
“Temos de buscar soluções que não afetem a população. O povo não merece ficar sem água nem passar por transtornos na Saúde, sendo que a situação do país já obrigou muita gente a trocar os convênios pelo SUS. O que for bom para o povo de Mauá deverá prevalecer”, alegou o chefe do Executivo.
IML e “Teminal da Vergonha”
Após anos de espera, Mauá terá um IML (Instituto Médico Legal). A definição saiu durante encontro de Atila com o secretário de Segurança Pública do Estado, Mágino Alves Barbosa Filho. Pai de Atila e presidente da Câmara Municipal, Admir Jacomussi (PRP) articulou a conversa. As obras terão início no segundo semestre de 2018 num prédio já existente no Cemitério Santa Lídia, que será adaptado para abrigar o IML no município.
Já neste sábado (30), o transporte municipal na região do Zaíra será remodelado. O Terminal Rodoviário do bairro, na avenida Castelo Branco, vai ser demolido e as quatro linhas de ônibus que utilizavam o local para baldeação dos passageiros farão ligação direta entre o bairro e o Centro. De acordo com o prefeito, esse era um pedido antigo da população, que até batizou a rodoviária de “Terminal da Vergonha”.
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