Durante a 244ª reunião ordinária do conselho, ficou definido que Raquel Chini será substituída pelo prefeito de Mongaguá, Márcio Cabeça

A 244ª Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento da Região  Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) foi realizada de forma  virtual na manhã desta terça-feira (28) e, dentre outras pautas, o prefeito de Mongaguá, Márcio Cabeça (Republicanos), foi eleito novo presidente, em substituição à prefeita Raquel Chini (PSDB), de Praia Grande. Como suplente, representando o Estado, foi definido o nome de José Police Neto – ex-secretário municipal na Prefeitura de Santo André, que abriu mão de cadeira de vereador em São Paulo (onde era suplente pelo PSD) para assumir como secretário-executivo na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação.

Ao concluir seu mandato, Raquel destacou que a região precisa trabalhar em conjunto, de forma metropolitana, para melhores políticas públicas para a Baixada Santista. Eleita presidente do conselho em fevereiro de 2022, ela finalizou sua missão desejando sucesso à frente desta empreitada ao substituto (Cabeça). “É um trabalho muito complexo, mas sei que o deixo em boas  mãos. Ao longo deste ano que fiquei à frente do conselho, tenho orgulho de dizer que pude atuar em diversas ações que beneficiaram diretamente todas as nove cidades da Baixada Santista. Quero reforçar que seguirei ajudando e atuando nesse trabalho, sempre tendo como foco o melhor para a população e reforçando a importância da atuação como uma Região Metropolitana”, explicou.

Raquel reforçou que esta foi uma gestão particularmente difícil por conta da falta de funcionários da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e por ter atuado justamente no ano de término de uma gestão estadual (no caso, a de Rodrigo Garcia, do PSDB, substituído a partir deste ano por Tarcísio de Freitas, do Republicanos, mesmo partido de Cabeça). “Mesmo assim, conseguimos avançar e concluir os trabalhos do Plano Regional de Mobilidade da Baixada Santista, do Plano Regional de Adaptação e Resiliência Climática da Baixada Santista e do Programa Regional de Identificação e Monitoramento de Áreas de Habitação.”

A prefeita de Praia Grande ainda pontuou que se empenhou muito, junto aos demais integrantes do conselho, para que o Condesb fosse um setor técnico e que espera que essa visão seja seguida nas próximas gestões. “O  Condesb tem que ser um braço de todas as nove prefeituras da região, batalhando em conjunto para um bem maior, levando em consideração e agregando ações de outros grupos de trabalho como, por exemplo, o Comitê de Bacias Hidrográficas da Baixada Santista, do qual também  faço parte. Precisamos também atuar para que não sejam extintas as agências metropolitanas, como a Agem, que tem papel fundamental para o desenvolvimento da Baixada Santista”.

Outras pautas

Além da eleição do novo presidente e do suplente do Condesb, a ordem do dia contou com a autorização para a criação de um Grupo de Trabalho na Câmara Temática de Mobilidade e Logística. O papel deste novo grupo será o de discutir e elaborar proposta de criação do Observatório – este, por sua vez, deverá desenvolver projeto de composição e acompanhamento do Plano Regional de Mobilidade.

Na ocasião, foi analisada e aprovada a prestação de contas do Fundo Metropolitano da Baixada Santista, referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2022. Também foram aprovados os subsídios do Plano Regional de Adaptação e Resiliência Climática da Baixada Santista e a continuidade do Grupo de Trabalho, dentro da CT de Meio Ambiente e Saneamento.

A próxima reunião do Condesb deve ocorrer no final de março de forma presencial na cidade de Mongaguá. Os encontros são realizados sempre nas quartas terças-feiras de cada mês.

Leia também:

Kayo Amado inaugura complexo para atendimentos especializados de saúde em São Vicente