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Fechamento às 22h: donos de bares reclamam; Prefeitura de Santo André se cala

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Donos de bares e restaurantes de Santo André reclamam de falta de diálogo com a Prefeitura, a respeito da Lei 9926/2016 que determina que estabelecimentos encerrem as atividades às 22h. O prefeito Paulo Serra (PSDB) não se manifestou sobre as queixas.

O Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC (Sehal), crítico da medida, aguarda uma reunião com o chefe do Executivo andreense e promoverá um encontro com empresários da cidade, na próxima quinta (1º), em sua sede, para discutir a medida. A lei foi sancionada em dezembro do ano passado e passou a vigorar agora em março.

Em grandes avenidas e ruas, como a das Figueiras, no bairro Jardim, os estabelecimentos estão livres das regras (incluídas na Lei de Uso e Ocupação do Solo), em suas transversais não. O texto prevê que “casas noturnas, com ou sem música, localizadas em vias locais (de pouco movimento)”, têm de se adequar. Alguns empresários se queixam por já terem recebido multas e até ameças de fechamento de seus negócios.

Para Roberto Moreira, presidente do Sehal, a nova legislação, que atinge mais de 2 mil bares e restaurantes, é um contra-senso, ainda mais num momento de crise econômica no país e queda no faturamento dos estabelecimentos. Demissões não estariam descartadas no setor, devido ao encerramento das atividades mais cedo.

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