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Sabesp investirá R$ 28 milhões em obras em Diadema

Diadema

A Sabesp anuncia, nesta quinta (04), a liberação de um investimento de R$ 28 milhões para Diadema. O montante será destinado a obras no município, onde os serviços de água e esgoto voltaram ao controle da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, após extinção da Saned (empresa municipal), que acumulava uma dívida de R$ 1,2 bilhão.

Desde que assumiu as operações em Diadema, em 2014, a Sabesp prevê um total de R$ 159 milhões em investimentos exclusivamente na cidade (de um plano de R$ 434 milhões em diversas obras e ações). A expectativa é de que R$ 111,6 milhões sejam investidos até 2020 e R$ 47,2 milhões de 2021 a 2042.

Os demais R$ 275 milhões representam investimentos no sistema compartilhado, como melhorias nas Estações de Tratamento de Água e Esgoto que atendem Diadema e municípios vizinhos, além de coletores-tronco e adutoras que beneficiam mais de uma cidade.

Obras e Saneamento Ambiental

O objetivo é que as obras a serem executadas tornem Diadema um município 300%. Ou seja, com 100% de abastecimento de água, 100% de coleta e 100% de tratamento de esgotos garantidos para os moradores das áreas regulares.

Conforme previsto no Plano Municipal de Saneamento e no contrato assinado com o município, a cidade alcançará esse padrão de qualidade de primeiro mundo no saneamento até o final da década. O contrato de Diadema com a Sabesp tem prazo de 30 anos.

A aplicação dos R$ 28 milhões que estão sendo liberados agora, o andamento dos investimentos e o cronograma das obras de água e esgoto serão detalhados pelo prefeito Lauro Michels (PV), durante a assinatura de autorização dos serviços, no Paço Municipal. Estarão presentes o superintendente da Unidade de Negócios Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, e o gerente regional da Sabesp, Jair Manoel da Silva.

Além dos R$ 434 milhões, a Sabesp previa o repasse de R$ 95 milhões ao município para serem utilizados pela Prefeitura para promover obras e melhorias em saneamento ambiental. Valores precisaram ser renegociados e parcelados e contratos revistos a partir da crise hídrica no Estado, que comprometeu as finanças da Sabesp.

Dívidas dos municípios de Santo André, São Bernardo e Mauá, no ABC, além de Guarulhos, na região metropolitana, com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo também são motivo de preocupação.

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